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Autoridade japonesa visita usina após realização do Summit 2009

9 de junho de 2009

O chefe do Programa Sênior para o Conselho de Pesquisa em Agricultura, Silvicultura e Pesca (AFFRC) do Ministério de Agricultura, Florestas e Pescas do Japão (MAFF), Massayoshi Saito, conheceu de perto como funciona a fabricação de etanol e a geração de bioeletricidade a partir da cana-de-açúcar no Brasil. Os processos agrícolas aplicados no processo de produção foram apresentados ao representante do governo japonês, nesta terça-feira (04/06/09), durante uma visita à usina Cresciumal, em Leme (SP).  Saito foi um dos palestrantes do painel “Acesso a Mercados: Desafios Globais para o Etanol” da segunda edição do Ethanol Summit 2009, organizado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), no começo de junho (01 a 03/06/09), em São Paulo.

Naquele painel foram avaliados os desafios para que o etanol se torne uma commodity global, entre eles processos de certificação, tarifas e barreiras comerciais. A autoridade japonesa dividiu a mesa de discussão com Jane Earley, Earley & White Consulting Group, e Pers Carstedt, CEO da empresa Sekab Group.

Saito viu de perto como funciona a colheita mecanizada e o corte manual durante sua visita àunidade de Cresciumal, usina que há dez anos integra o quadro de associadas da UNICA, e pertence ao grupo francês Louis Dreyfus, especializado no comércio e processamento mundial de diversas commodities agrícolas e de energia. O visitante, que foi acompanhado por Carolina Costa, assessora de relações institucionais da Unica, e Carolina Avellar, assessora de comunicação institucional da Dreyfus, demonstrou admiração ao constatar a capacidade produtiva do setor sucroenergético brasileiro na região Centro-Sul do País, que no início da safra 2009/2010 atingiu a moagem de 72,68 milhões de toneladas de cana. Em comparação com o acumulado da safra anterior, que ficou em 44,91 milhões de toneladas, houve um aumento de 61,83% no volume de produção.

O representante do governo japonês, que tem mestrado em Química Agrícola e doutorado pela Universidade de Tóquio, antes de ingressar no Ministério da Agricultura trabalhou para o grupo consultivo sobre a Pesquisa Agrícola Internacional do Banco Mundial e foi chefe de pesquisa no Japan International Research Center for Agricultural Sciences (JIRCAS).