O piloto Nonô Figueiredo, que disputa a temporada 2010 da principal categoria do automobilismo nacional, a Stock Car Brasil, movimentou o estande do Projeto AGORA nesta quinta-feira (04/11) com uma tarde de autógrafos, durante o 26º Salão Internacional do Automóvel, no Centro de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Para os muitos fãs da categoria, foi uma oportunidade de conhecer o piloto e ouvir um pouco de seu pensamento sobre a temporada deste ano e o uso do etanol, retomado este ano pela Stock Car após nove anos utilizando gasolina.
Para Nonô, que está na briga com outros dez pilotos para chegar à chamada “super final” da temporada, a ida ao Salão é também uma ótima oportunidade para divulgar os reais benefícios do etanol produzido a partir da cana-de-açúcar. “O Brasil ganha muito por ser um dos maiores produtores de cana do mundo e, consequentemente, por ter inovado nesta questão ambiental ao produzir um combustível limpo e renovável,” observa o piloto.
Contratado pela equipe Cosan Mobil Super Racing, Nonô também destacou o ganho de competitividade dos carros com o uso do etanol. “Para a categoria foi fantástico, e também para os pilotos. Ganhamos potência com o desenvolvimento de um novo motor e um sistema de injeção eletrônica dedicados ao etanol. Isto sem contar a visibilidade na questão ambiental, o que certamente vai atrair a simpatia do público e a atenção de mais empresas que acreditam neste tipo de investimento,” acrescentou.
Nesta sexta-feira (05/11), a partir das 18h30, a sessão de autógrafos no estande do Projeto AGORA será com a paulistana Bia Figueiredo, única brasileira a competir em uma categoria top do automobilismo mundial, a Fórmula Indy.
Liderança difícil de bater
Restando dois dias para o encerramento do Salão, o líder do Labirinto Canavial, concurso que premiará o vencedor com um carro flex no valor de até R$ 55 mil, é ainda o advogado Raphael Rosengarten, de Itajaí, Santa Catarina. Na quarta-feira (03/11), ele registrou o tempo de 21 segundos e 625 milésimos respondendo seis perguntas sobre a produção e utilização do etanol em menos de 4 segundos.
Entre as centenas de pessoas que participaram do concurso nesta quinta-feira (04/11) está o paulista Venâncio Forte, cuja família é da região de Capivari (SP), onde o cultivo da cana é tradicional. Ele gastou um pouco além de um minuto para responder as seis perguntas, três vezes mais que o líder, mas não desanimou. “É interessante notar que a cada dia conquista-se mais valor agregado com os sub-produtos da cana, não apenas no açúcar e no etanol,” ressaltou Forte ao se referir ao “plástico verde”, que utiliza a cana como matéria-prima para a produção de bioplásticos.
Em março deste ano, a Coca-Cola Brasil anunciou o lançamento de garrafas PET produzidas com 30% de etanol derivado de cana. Alguns meses depois, a Procter & Gamble (P&G), uma das maiores fabricantes de produtos de consumo do mundo, também apostou no desenvolvimento da indústria de bioplásticos ao adotar o polietileno verde, que substitui a matéria-prima derivada de petróleo por fontes renováveis, em sua linha de beleza que inclui as marcas Cover Girl, Maxfactor e Brasil Pantene. Com isso, o Brasil tornou-se o primeiro país da América Latina a comercializar embalagens deste tipo.