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BRICs mais África do Sul podem acelerar produção de bioenergia

16 de abril de 2010

undefinedBrasil, Rússia, Índia, China (o chamado BRIC) e mais a África do Sul têm um importante papel para acelerar o desenvolvimento de energias renováveis no planeta. A avaliação foi feita pelo diretor executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Eduardo Leão de Sousa, durante o I Encontro Empresarial BRIC-IBAS, realizado na quarta-feira (14/04), no Rio de Janeiro, reunindo mais de 300 empresários.

“O fórum foi uma oportunidade para os representantes dos países discutirem, entre outros temas, maneiras de cooperar com a geração de energia renovável,” afirmou Sousa, que também foi um dos palestrantes do evento sobre o tema energia.

Em sua apresentação, o executivo da UNICA explicou como esta cooperação pode ser feita: “Este grupo de países apresenta forte sinergia e complementariedade no tema de etanol, seja na cooperação técnica que permita o aumento da competitividade e expansão da oferta de etanol no mundo, ou na intensificação do comércio entre esses países, o que permitirá a limpeza de suas matrizes energéticas.”

 

Representantes do BRIC e IBAS discutiram maneiras maneiras de cooperar com a geração de energia renovável
Segundo Sousa, além de uma excelente oportunidade de desenvolvimento e diversificação econômica para os países com potencial para produção em larga escala de etanol de cana – a exemplo do Brasil, Índia e África do Sul –, o aumento do comércio também beneficiará os cinco países no cumprimento de suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

Empresários dos cinco países puderam prospectar negócios
nas áreas de energia, tecnologia da informação, infraestrutura, alimentos e agronegócio Organizado pelo Ministério das Relações Exteriores, o evento foi dividido em cinco painéis – energia, tecnologia da informação, infraestrutura, alimentos e agronegócio – e representou uma oportunidade para gerar futuros negócios entre os países do BRIC e da IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), que juntos somam quase 16% do PIB mundial.

Também participaram do encontro autoridades como os ministros das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, e da Indústria e do Comércio da Índia, Anand Sharma e da África do Sul, Rob Davies, além do ministro interino do Desenvolvimento do Brasil, Edson Lupatini.