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Carros flex batem recorde de vendas no Brasil

7 de julho de 2009

O recorde no licenciamento de veículos flex no primeiro semestre do ano, consolida em definitivo a preferência do consumidor pelo etanol, avalia a União da Indústria de Cana de Açúcar (UNICA).

“Vivemos uma situação de preferência irreversível dos consumidores pelo carro flex, uma opção sustentável, econômica, que gera empregos e desenvolve a indústria nacional”, avaliou Marcos Jank, presidente da UNICA.

De acordo com os dados divulgados na segunda-feira (06/07/09) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os licenciamentos de automóveis e veículos comerciais leves modelo bicombustível (flex fuel) cresceram 5% de janeiro a junho de 2009, em comparação ao mesmo período do ano passado.

No primeiro semestre foram emplacados mais de 1,2 milhão de veículos flex, o que representa  92% do total de automóveis e comerciais leves (ciclo Otto, que exclui motores a diesel).

O diretor técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues, nota que, enquanto a demanda por gasolina no semestre manteve-se estável, a do etanol hidratado subiu fortemente, segundo  Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis  (ANP). “Isto ratifica o aumento da frota dos carros flex neste semestre”, ressalta Padua.

Vitrine diversificada e crescente

O carro flex foi lançado no mercado brasileiro há seis anos, e a primeira montadora a oferecer o produto foi a Volkswagen, com a linha Gol.  De lá para cá, a participação de mercado dos veículos flex só tem aumentado. A aceitação foi tamanha que, atualmente, algumas montadoras produzem automóveis exclusivamente deste modelo. São 11 montadoras fabricando quase 70 produtos.

Recentemente, a última fabricante a lançar um carro flex foi a Nissan, com a minivan Livina. A Mitsubishi deve lançar em agosto o Pajero Sport Flex, único utilitário (SUV) com motor de seis cilindros, o mais potente já produzido nesta categoria no Brasil.

E os avanços tecnológicos prosseguem. A última novidade foi o Polo, da Volkswagen, sem o tradicional tanque de injeção a gasolina, funcionando exclusivamente com etanol, tecnologia que deve ser adotada em outros modelos nos próximos meses.