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Carros flex da Toyota Brasil agora também no Paraguai

21 de novembro de 2014

A tecnologia flex, presente em mais da metade de todos os automóveis leves em circulação no Brasil e que garante há mais de dez anos aos motoristas o direito de escolha na hora do abastecimento, está a caminho do Paraguai, com o novo Etios Flex Fuel da Toyota.

O veículo produzido em Sorocaba (SP) é a aposta da montadora para alçar novos mercados na América do Sul, e é o primeiro exportado diretamente da fábrica brasileira com a tecnologia bicombustível. Outros modelos a gasolina são vendidos para o Uruguai e Argentina.

O presidente da Toyota para a América Latina e Caribe, Steve St. Angelo, destaca que a exportação do Etios para o Paraguai deixa claro a viabilidade da tecnologia flex. “Valoriza e dá importância ao etanol como combustível limpo para se usar no Brasil e nas demais nações,” afirmou Angelo.

No país vizinho, desde 2008, o governo, a fim de reduzir os gastos com transportes e conter as emissões de gases causadores do efeito estufa, adota medidas para promover o uso do biocombustível de cana. Além de estimular o ingresso da tecnologia flex, subsídios foram criados para intensificar a produção do etanol. Atualmente os paraguaios produzem entre 150 e 170 milhões litros de combustível renovável por ano, desse total, 25% é usado na mistura com a gasolina e o restante como combustível para veículos flex, numa mistura de 85% de etanol e 15% de gasolina (E85).

Para o consultor em Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc, tanto os paraguaios quanto os executivos da Toyota estão mais que certos em apostar no biocombustível de cana, um combustível com uma produção barata e ecologicamente correta.

“Temos no mundo cerca de 30 milhões de veículos bicombustíveis. Somente no Brasil, de 2003, ano em que a tecnologia flex foi lançada no país, até hoje, mais de 240 milhões de toneladas CO2 foram evitadas graças ao uso do etanol. Para conseguir uma redução similar, seria necessário plantar no mínimo 1,7 milhão de árvores. Isso sem contar que a tecnologia flex confere mais liberdade para o consumidor e é a melhor alternativa tecnológica para se buscar uma economia que priorize a baixa emissão no setor de transportes,” explicou Szwarc.