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Cinco mil cartilhas ajudam Projeto AGORA a disseminar benefícios

21 de setembro de 2011

undefinedCinco mil exemplares da cartilha “Bioeletricidade – A Energia Verde e Inteligente do Brasil,” produzida pelo Projeto AGORA, já foram distribuídas em diversos eventos e congressos como parte de uma nova campanha de conscientização sobre as vantagens econômicas e ambientais da energia elétrica limpa e renovável, produzida a partir da queima do bagaço de cana-de-açúcar.

A ação, lançada oficialmente pelo Projeto AGORA em junho deste ano (06/06) durante o Ethanol Summit, inclui um site com fotos, vídeos e animações em 3D explicando detalhadamente o processo de cogeração. Banners também foram colocados nos aeroportos Juscelino Kubitschek, em Brasília, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para reforçar a mensagem.

“Precisamos conscientizar a sociedade civil sobre os ganhos que a biomassa, particularmente a obtida da cana, pode trazer para a segurança energética nacional e no campo ambiental,” afirma Zilmar José de Souza, gerente de Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), uma das 11 entidades e oito empresas que participam do AGORA. A iniciativa é reconhecida como um dos maiores e mais eficazes esforços de comunicação do agronegócio nacional em favor dos produtos derivados da cana.

O site da campanha, desenvolvido para o AGORA pela agência de gestão de imagem Prole, também oferece informações rápidas e curiosidades sobre o potencial da energia elétrica gerada pela cana no Brasil. Um dos exemplos informa que a quantidade de bagaço resultante de apenas um hectare (ha) de cana é suficiente para abastecer com eletricidade oito residências durante um ano.

Cenário

No Brasil, 80% da bioeletricidade vêm dos canaviais, sendo o restante obtido de restos de madeira, carvão vegetal, casca de arroz e capim elefante. Embora exista um grande potencial de exploração desta fonte, que tem potencial para produzir o equivalente à energia gerada por três usinas do porte de Belo Monte até 2020, atualmente apenas 2% da energia elétrica consumida no País é oriunda da cana.

O problema, segundo especialistas no assunto, está na falta de isonomia entre as diferentes fontes renováveis que participam dos leilões de energia promovidos pelo Governo Federal. Condições singulares de financiamento, de caráter fiscal, e mesmo os próprios contratos resultantes desses leilões para outras fontes renováveis, como a energia eólica, por exemplo, acabam comprometendo a concorrência para a bioeletricidade da cana.