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Comunicado sobre proposta da Agência de Proteção Ambiental dos EUA

20 de maio de 2016

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) reconhece os esforços da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) para aumentar os volumes de biocombustíveis avançados no Renewable Fuel Standards (RFS) em 2017, pois a adoção destes combustíveis de baixo carbono é a forma mais eficiente de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEEs) no segmento de transportes.

Porém, por conta da atual realidade de mercado vigente nos EUA, esse acréscimo não será suficiente para promover o acesso dos consumidores americanos ao etanol brasileiro, um dos biocombustíveis mais sustentáveis e comercialmente disponíveis do mundo.

O Brasil sempre foi um parceiro confiável para ajudar os EUA no cumprimento de suas obrigações no RFS e, certamente, continuará atuando neste sentido. Mas o fato é que hoje existem barreiras como a resistência em adotar níveis mais elevados de mistura de etanol na gasolina e incentivos que favorecem outros biocombustíveis (biodiesel, por exemplo). Neste cenário, a falta de sinais claros de mercado inibe o setor sucroenergético brasileiro a investir e aumentar o seu papel de destaque no RFS.

A UNICA, ciente de sua representatividade junto aos EUA, vai participar de forma ativa com avaliações e comentários sobre essa proposta durante a audiência pública que será realizada nos próximos dias. A entidade espera que a regra final da EPA reflita volumes mais robustos de biocombustíveis avançados, o que encorajará a indústria brasileira a continuar investindo cada vez mais na parceria com os EUA no que se refere ao desenvolvimento do biocombustível de cana, fundamental na redução das emissões de CO2.