O lançamento nacional do “Movimento Sou Agro,” no dia 18 de julho, gerou um crescimento marcante na procura pela Rede de Conhecimento do Agro Brasileiro através do site RedeAgro, que oferece informações mais técnicas e aprofundadas sobre temas abrangentes. Lançado em junho, o RedeAgro registrou sete mil acessos entre sua entrada no ar e o lançamento do Movimento Sou Agro cerca de um mês depois, para na semana seguinte mais que dobrar o número de visitas, atingindo mais de 15 mil.
“Este grande empurrão para o RedeAgro demonstra que as pessoas realmente estão interessadas no tema. Mostra que elas querem aprender, conhecer os aspectos mais técnicos do assunto,” justifica André Nassar, diretor-geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (ICONE), que hospeda e administra o RedeAgro.
Segundo Nassar, os portais Sou Agro e RedeAgro se completam. “No Sou Agro, há informações sobre os benefícios sociais, econômicos e ambientais que o setor gera. Existem vídeos e textos que mostram a realidade do agro de uma forma mais dinâmica, com o intuito de atrair o público mais urbano. Já o RedeAgro exerce uma função mais acadêmica, mais complexa. Ele atua na produção e publicação de estudos, pesquisas e artigos, organizando e abrindo espaços para especialistas e técnicos interessados nas temáticas transversais do agro,” destaca. A expectativa é que o Movimento Sou Agro, que engloba os dois sites e a campanha publicitária já em andamento, atinja cerca de 70 milhões de pessoas.
O Portal Sou Agro foi lançado juntamente com a campanha que promove o Movimento, criada pela agência Nova/SB e protagonizada pelos atores Lima Duarte e Giovanna Antonelli. A ação de marketing, que se estenderá até outubro, conta com peças publicitárias em emissoras de tevê e rádio, revistas, internet, cinema e mídia eletrônica em elevadores e aeroportos. No total, são seis filmes de tevê e cinema e 12 spots de rádio.
Para o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), uma das apoiadoras do Movimento Sou Agro, os sites são referências. “São fontes de conteúdo e expertise, instrumentos dinâmicos de combate à desinformação, que mostram à sociedade como o agro desempenha um papel decisivo para o crescimento do Brasil,” observa Marcos Jank. Segundo dados da RedeAgro, a atividade contribuiu com 22% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2010, ultrapassando R$820 bilhões.
Na opinião de Nassar, o RedeAgro e o Sou Agro tornam o agro mais acessível. “O setor produtivo agrícola precisa de mais visibilidade, mostrar que seus ideais aliam desenvolvimento e conservação e não apenas crescimento acelerado,” enfatiza o diretor.
Em relação ao setor sucroenergético, Nassar acrescenta que o segmento só tem a se beneficiar com estas redes de informações, na medida em que sua dinâmica confere transparência, efetividade e consistência ao discurso e às metas do agro como um todo.