Três anos após o lançamento de sua primeira motocicleta flex, a CG 150 Titan, a Honda atingiu no dia 31 de agosto de 2012 a marca de dois milhões de unidades flex produzidas em suas de montagem brasileiras. Agora já são quatro modelos bicombustível oferecidos pela Honda no mercado brasileiro, que juntos representam aproximadamente 60% das vendas brasileiras da maior fabricante de motocicletas do mundo e líder de vendas no Brasil.
Para o consultor de Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc, trata-se de um marco histórico para a indústria brasileira de veículos de duas rodas, que em tão pouco tempo viu um novo conceito tecnológico ganhar o mercado de forma tão expressiva. “O resultado anunciado pela Honda é um reflexo da qualidade dos projetos de seus produtos e evidencia o grande interesse do público consumidor pelas motos flex e pelo uso do etanol,” afirma Szwarc.
Segundo Issao Mizoguchi, presidente da Moto Honda da Amazônia, cuja fábrica localizada em Manaus (AM) foi a primeira a produzir a CG 150 Titan em 2009, o lançamento das motocicletas flex exclusivamente no Brasil foi uma “importante inovação tecnológica no segmento, que contribui para a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEEs), compromisso global da marca. Além disso, proporciona aos motociclistas liberdade de escolha do combustível.”
Dados da Honda indicam que os motores flex desenvolvidos pela montadora liberam 10% menos monóxido de carbono (CO) que os movidos apenas à gasolina. Além disso, quando o consumidor opta pelo uso do etanol em vez do combustível fóssil, ajuda a reduzir em até 90% a emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.
Depois do sucesso obtido com as vendas da CG 150 Titan, ainda em 2009 a Honda, dona de 78,5% de participação das vendas no mercado brasileiro de duas rodas, lançou a sua segunda moto multicombustível, a NXR 150 Bros Mix. A partir daí o portfólio da marca ganhou mais dois modelos flex: a CG 150 Fan Flex, em outubro de 2010, e a Honda BIZ 125 Flex, em janeiro de 2011. O Brasil é atualmente o quarto maior em vendas dentre os países onde a fabricante japonesa atua, com mais de 470 mil modelos comercializados no primeiro semestre de 2012.
