A Dinamarca ainda não chegou a um equilíbrio energético semelhante ao do Brasil e a experiência do País pode servir de exemplo aos dinamarqueses. A afirmação foi feita pelo diretor presidente (CEO) do Serviço Consultivo de Agricultura da Dinamarca (DAAS), Frank Bennetzen, durante visita à União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), na quarta-feira (07/10). O grupo DAAS, principal órgão do agronegócio da Dinamarca, veio ao Brasil para se informar de assuntos ligados ao agronegócio mundial, entre eles o etanol de cana-de-açúcar.
“Discutimos sobre o etanol de cana na Dinamarca, mas, apesar de ser uma ótima alternativa no Brasil, temos que pensar em outras formas de energia limpa já que não plantamos cana na Europa”, afirmou Bennetzen.
O grupo, formado por mais de 33 integrantes, contou com a presença do Cônsul da Dinamarca, Niels Thomsen. Eles foram recebidos na sede da UNICA pelo diretor executivo da entidade, Eduardo Leão de Sousa, e pela assessora de relações institucionais, Nayana Rizzo. Durante a apresentação realizada por Sousa, o grupo pode entrar em contato com todo o processo de produção do etanol de cana-de-açúcar e conhecer as oportunidades globais para este biocombustível.
“Foi muito interessante conhecer o setor e também ter esta visão global que a UNICA passou sobre a situação energética em vários países. Com certeza, vamos voltar para a Dinamarca com um conhecimento que nós não tínhamos sobre o etanol”, afirmou o CEO da DAAS.
A Dinamarca caracteriza pela utilização de técnicas sustentáveis de obtenção de energia, com 20% de sua matriz energética baseada em energia eólica. Seus representantes têm um histórico de visitas à UNICA. No mês de setembro, o ministro do Meio Ambiente, Troels Lund Poulsen, visitou a entidade para conhecer um pouco mais o setor .