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Ethanol Summit discute a “descarbonização” do transporte pós-Acordo

26 de junho de 2017

Em 2015, durante a Conferência do Clima (COP21), realizada na capital francesa, 195 países assinaram o Acordo de Paris para contribuir de forma mútua com a redução das emissões de gases de efeito estufa até 2030 e, desta forma, frear o aquecimento do planeta.

Desde então, a descarbonização do transporte tem sido um grande desafio para governantes. Nesse sentido, o Brasil deu um passo importante ao aprovar no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) o programa RenovaBio, que tem o objetivo de expandir a produção de biocombustíveis no Brasil, contribuindo para o cumprimento das metas ambientais.

O Ethanol Summit – um dos principais eventos do mundo voltados para as energias renováveis, particularmente as produzidas a partir da cana, como o etanol e a bioeletricidade – promovido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), nesta segunda e terça-feira (26 e 27/06), em São Paulo, traz o tema para ser debatido no âmbito internacional.

Na Plenária “O Papel dos Biocombustíveis na Descarbonização do Transporte”, Karin Haara, diretora-executiva da Associação Mundial de Bioenergia, trará ao centro das discussões os desafios para a política de biocombustíveis na União Europeia, oportunidades para os renováveis e o valor agregado à implementação de políticas voltadas para bioenergia e biocombustíveis.

Segundo a especialista, os biocombustíveis são a principal alternativa de descarbonização do setor de transporte e vão ao encontro das metas do Acordo de Paris. Nesse âmbito, o Brasil e os Estados Unidos são os líderes na produção de renováveis.

Essa Plenária será mediada pelo jornalista Willian Waack e terá a participação da presidente da UNICA – Elizabeth Farina, do negociador-chefe Clima do Ministério das Relações Exteriores – Antonio Marcondes, do economista do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) – Warren Preston, e do presidente da RFA (Renewable Fuels Association) – Bob Dinneen.