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Futuros diplomatas terão importante papel para tornar etanol

30 de novembro de 2010

O trabalho do corpo diplomático do Itamaraty é chave para que o etanol produzido a partir da cana-de-açúcar se torne uma commodity global, afirmou nesta segunda-feira (29/11) o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Marcos Jank. Ele participou como palestrante em um programa de imersão no agronegócio para novos diplomatas brasileiros, realizado no Hotel Panamericano em São Paulo.

“O esforço do Itamaraty para tornar o etanol uma commodity global não pode esmorecer. Vamos lembrar que o principal incentivador desta ideia tem sido o Presidente Lula, desde seu primeiro mandato,” disse Jank a cerca de 70 estudantes recém graduados pelo Instituto Rio Branco, que forma novos diplomatas para o Itamaraty.

O presidente da UNICA afirmou que muitos países estão adotando políticas para estimular o uso dos biocombustíveis, porém a maior parte da produção nesses países é voltada para o mercado interno. No caso do Brasil, “praticamente não exportamos etanol em razão das grandes dificuldades impostas através de barreiras tarifárias e não-tarifárias”.

Jank aposta no etanol celulósico para os próximos dez anos, mas, nesse mesmo período, o foco deve estar voltado para o aumento da produtividade da cana-de-açúcar. Como parte do programa de imersão, os futuros diplomatas percorrerão os estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Goiás e Minas Gerais entre os dias 26 de novembro e 4 de dezembro.