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Grupo de Berkeley realiza estudos sobre a sustentabilidade do etanol brasileiro

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20 de junho de 2008


O etanol brasileiro está sendo analisado por um grupo de estudantes e professores da Universidade de Berkeley, escolhidos para assessorar o governo da Califórnia (EUA) na formulação de leis para o uso dos biocombustíveis no estado americano.


Os acadêmicos visitaram o Brasil e constataram in loco o que já vinham detectando em suas pesquisas. Ou seja, as qualidades do etanol de cana-de-açúcar são superiores às do produzido a partir do milho, matéria-prima utilizada para obter o biocombustível nos Estados Unidos.


“Estamos aqui para aprofundar os conhecimentos sobre a sustentabilidade da produção dos biocombustíveis no Brasil“, disse Avery Cohn, pesquisador da universidade americana.



O grupo visitou a usina São João, em Araras (SP), onde conheceu o processo automatizado de colheita de cana e técnicas biológicas para o controle de pragas. Também foram apresentados aos acadêmicos os projetos de reflorestamento da usina, que integram as ações de sustentabilidade ambiental da empresa.



Acompanhada pela relações públicas da UNICA, Carolina Costa, a comitiva se impressionou ao conhecer o parque industrial da usina e, especialmente, a tecnologia utilizada para sincronizar a velocidade da colheita e o processo de produção de açúcar e álcool.


Ao final da visita, a delegação foi presenteada pela empresa com uma publicação comemorativa, contando os 60 anos de fundação usina São João. “Estamos acostumados a receber visitantes internacionais, como americanos, australianos, alemães e japoneses. São, no mínimo, duas visitas por mês”, observou o coordenador agrícola da usina, Humberto Carrara.

 


“Normalmente, os estrangeiros estão interessados em aprender mais sobre a sustentabilidade da cadeia produtiva como, por exemplo, a fertilização orgânica do solo e a substituição de pesticidas por técnicas biológicas”, concluiu.