undefinedO Brasil tem consolidado a sua posição de liderança na produção global de açúcar e etanol, o que o torna um ator chave no mercado internacional, acredita Eduardo Leão de Sousa, diretor executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA). Ele defendeu esta maior influência brasileira no contexto global durante a 40ª Conferência da Agência de Agricultura e Recursos Econômicos da Austrália (ABARE), que ocorreu em Canberra, capital da Austrália, nos dias 2 e 3 de março.
“A forte demanda por etanol tem gerado um acelerado processo de reestruturação da indústria sucroenergética brasileira, o que implica avanços na infra-estrutura e ganhos de competitividade na produção não somente do etanol mas também do açúcar. Como um dos maiores exportadores globais, qualquer mudança de produção do País afeta diretamente o mercado internacional,” afirmou Sousa.
Diretor da UNICA (centro) e representantes do setor sucroenergético australianoDurante a Conferência, os debates também contemplaram temas como tendências do mercado de açúcar em razão do recente aumento do preço da commodity internacional, além do potencial de bioeletricidade da cana.
O evento também serviu para o estreitamento da cooperação entre as indústrias dos dois países. “Está claro que há espaço para uma profícua colaboração entre Brasil e Austrália, como as ações conjuntas contra o protecionismo nos países mais desenvolvidos, cooperação técnica em pesquisa e desenvolvimento e troca de conhecimento na área de sustentabilidade,” concluiu o executivo.