undefinedOs esforços da Bolsa de Valores de Chicago (CME) e da brasileira BM&FBovespa para criação de novos contratos conjuntos no segmento de commodities agrícolas, caso do etanol, são muito bem-vindos e contribuem contribuir para ampliar a transparência de preços do etanol e a internacionalização do produto. A opinião é do diretor executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Eduardo Leão de Sousa.
“Sem dúvida é algo a se louvar e ajuda muito em pontos que consideramos essenciais para a consolidação deste mercado. Falo de transparência na composição e expectativa dos preços – que se traduz em planejamento, eficiência de gestão e redução de riscos de preços aos agentes do mercado. Um mercado futuro com grande liquidez pode ajudar também a organizar e ampliar o comércio mundial no mercado físico de etanol, primeiro passo para uma efetiva ‘commoditização do produto’,” afirma o executivo.
A CME é hoje a maior bolsa de derivativos do mundo após a fusão em 2007 com a Chicago Board of Trade (CBoT). Negociado em fevereiro de 2010, o acordo entre a CME e a BM&FBovespa prevê, entre outros aspectos, o desenvolvimento de uma plataforma eletrônica de negociação de derivativos e ações