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Jank: etanol brasileiro integra estratégia sueca por matriz energética renovável

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28 de maio de 2008


A Suécia está cada vez mais interessada no etanol brasileiro, por ser uma fonte de energia limpa e sustentável. A constatação é do presidente da UNICA, Marcos Jank, que esteve em visita oficial ao país nesta semana (26/05/08), onde se reuniu com a princesa Victória e a primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt, além de outras autoridades e lideranças empresariais européias.


Como o Brasil, a Suécia está muito acima da média mundial em termos de utilização de fontes renováveis de energia. Quase metade de sua matriz energética se concentra em fontes “não-fósseis”, enquanto a média global está abaixo dos 14%. “Eles querem depender cada vez menos dos combustíveis fósseis e, por isso, já são os maiores importadores de etanol brasileiro. Mais de 30% dos postos de combustível suecos oferecem o E85 (mistura de 85% de etanol com 15% de gasolina)”, constatou Jank.


Considerado um dos países com maior preocupação com o meio ambiente em todo o mundo, a sustentabilidade sócio-ambiental tem um peso considerável nas decisões de compra da Suécia – e os biocombustíveis não ficam de fora disso. Segundo o presidente da UNICA, “os suecos só importam produtos quando têm certeza de que não envolvem a utilização de trabalho infantil ou escravo e que respeitam o meio ambiente”.


Durante sua viagem, Jank falou para um público de mais de mil participantes do painel de abertura do “World Bioenergy Forum 2008 – Conference & Exhibition on Biomass for Energy” sobre a sustentabilidade do etanol brasileiro de cana-de-açúcar, sua produção social e ambientalmente responsável e da experiência do Brasil de mais de 30 anos na utilização de álcool combustível em sua frota de carros.


“Foi uma oportunidade excepcional”, definiu Jank, que informou sobre as discussões para criar critérios de sustentabilidade para os biocombustíveis utilizados na Suécia. “Deverá ser como um mecanismo para garantir ao consumidor sueco uma série de características de sustentabilidade social e de meio-ambiente”.