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Uma parceria inédita anunciada nesta quarta-feira (15/04/2009) entre a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e as quatro maiores montadoras com fábricas no Brasil – Fiat, Ford, General Motors e Volkswagen – é uma iniciativa “histórica”. A afirmação foi feita pelo presidente da UNICA, Marcos Sawaya Jank, durante entrevista coletiva para o lançamento da parceria realizada na sede da entidade. As quatro montadoras vão distribuir exemplares da Cartilha do Etanol, produzida pela UNICA em 2008, nos carros flex comercializados a partir de maio de 2009. No total, mais de dois milhões de cartilhas serão distribuidas juntamente com os manuais de proprietários até abril de 2010.
“O etanol representa um futuro energético mais seguro para o mundo e o Brasil detém essa tecnologia e a aplica com sucesso, contribuindo de forma significativa para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. A qualidade do produto brasileiro vem sendo atestada por estudos independentes de várias entidades do mundo e figura como a melhor opção comercial aos combustíveis não-renováveis”, afirmou Jank.
A cartilha foi produzida para a campanha publicitária de 2008 do setor sucroenergético nacional, como parte de um esforço de conscientização ampla sobre os ganhos proporcionados pela produção e uso do etanol como alternativa aos combustíveis fósseis. Estudos que consideram dados apurados durante todo o processo, do plantio ao uso do combustível em veículos, mostram que o etanol de cana-de-açúcar reduz em até 90% as emissões de gases causadores do efeito estufa em comparação com a gasolina.
Jaime Ardila, presidente da General Motors no Brasil
“Quando a UNICA nos procurou para falar sobre o projeto de parceria, abraçamos a idéia com muito entusiasmo. É uma oportunidade de divulgar os benefícios ambientais do etanol brasileiro”, afirmou durante a coletiva o presidente da General Motors do Brasil e Mercosul, Jaime Ardila. “Hoje a GM produz 20 modelos flex. Em 2012, 60% da frota brasileira poderá rodar com biocombustível”,adicionou Ardila.
Além do combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas com a redução dos gases de efeito estufa, o setor sucroenegético brasileiro gera mais de 850 mil empregos, promove constante desenvolvimento tecnológico e gera divisas através de exportações crescentes. Desde a implantação do Proalcool na década de 70, estima-se que o Brasil economizou mais de US$80 bilhões em divisas que teriam sido utilizadas para importar petróleo.
Marcus Vinicius Aguiar, gerente de relações institucionais da Fiat
Representando a Fiat Automóveis na coletiva, o gerente de relações institucionais Marcus Vinicius Aguiar afirmou que os automóveis flex são um grande orgulho para a Fiat. “Recebemos muitas visitas internacionais em busca de uma tecnologia que é nossa, para tentar implementá-la em seus países.”
Representando a Fiat Automóveis na coletiva, o gerente de relações institucionais Marcus Vinicius Aguiar afirmou que os automóveis flex são um grande orgulho para a Fiat. “Recebemos muitas visitas internacionais em busca de uma tecnologia que é nossa, para tentar implementá-la em seus países.”
Antonio Megale, diretor de relações institucionais da Volkswagen no Brasil
“A Volkswagen sempre acreditou no uso do etanol como combustível, sendo a única empresa no Brasil que nunca deixou de produzir veículos a álcool, desde a época do Proálcool”, afirmou o diretor de relações institucionais da Volkswagen, Antonio Megale, que acrescentou ainda que considera o programa brasileiro de etanol o programa de utilização de biocombustível mais bem sucedido no mundo.
Desde a criação da Cartilha do Etanol, cerca de um milhão de exemplares da publicação já foram distribuídos encartados em diversas publicações e através de outras parcerias. Agora, a cartilha estará nos porta-luvas de todos os veículos flex destas quatro montadoras, junto com o Manual do Proprietário e outros materiais informativos que acompanham automóveis novos.
Célio Galvão, gerente de imprensa especializada da Ford Brasil
“A cartilha deixa bem claras as vantagens do etanol brasileiro. Nós vamos traduzi-la para o inglês e mandar a toda nossa equipe fora do País para divulgar essas informações e ampliar o conhecimento sobre os impactos econômicos e ambientais do uso do etanol”, afirmou o gerente de imprensa especializada da Ford Brasil, Célio Galvão.