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Jovens da Casa Branca buscam conhecimento sobre o etanol brasileiro

14 de agosto de 2009

A produtividade na fabricação do etanol, que teve a sua utilização em larga escala introduzida no Brasil na década de 70, foi um dos principais focos de uma visita ao País no início de agosto por 16 jovens assessores da Casa Branca, sede oficial do poder executivo dos Estados Unidos. Para aprofundar seus conhecimentos a respeito da indústria brasileira de etanol e seus reconhecidos avanços tecnológicos, o grupo visitou a sede da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) em São Paulo e a Usina Batatais, no interior de São Paulo, onde conheceram os processos agrícolas e industriais da produção de etanol.

A viagem fez parte de um projeto educacional do governo americano, o White House Fellows Program, que procura dar aos participantes a oportunidade de desenvolver uma visão estratégica em relação aos principais setores da economia mundial. “A vinda ao Brasil se justifica pelo fato de o País aproveitar, como nenhum outro, o potencial do etanol como ferramenta socioambiental, capaz de promover desenvolvimento econômico e social sem grandes prejuízos ao meio ambiente”, declarou a diretora do White House Fellows Program, Erika Henderson.

Mercado em expansão

Na sede da UNICA, o grupo conheceu os os resultados da evolução tecnológica promovida pela indústria sucroenergética brasileira, particularmente aspectos ligados à adoção do Programa Brasileiro de Álcool (Proálcool) como alternativa para diminuir a dependência nos combustíveis fósseis importados. Após um período de sucesso na década de 80, a retomada do consumo ocorreu a partir de 2003 com o surgimento e incremento da tecnologia flex no mercado automobilístico nacional.

Atualmente, o sistema bicombustível está presente em 35% da frota de veículos leves do País. Segundo informações da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), de janeiro a julho de 2009, 92% dos carros licenciados no Brasil foram flex.