O coordenador-geral de Açúcar e Álcool da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Alexandre Betinardi Strapasson, negou, em audiência da Comissão de Defesa do Consumidor, a existência de cartel no setor produtivo do álcool combustível.
Para ele, o aumento do preço no primeiro trimestre é explicado somente pelas variações entre a oferta e a demanda, especialmente pelo aumento do consumo, motivado pelo número maior de carros flex.
O coordenador espera que o impacto da demanda seja reduzido com a abertura de 89 usinas no País. Strapasson apresentou gráfico com a variação dos preços praticados desde a usina até a bomba de combustível, mostrando que os produtores mantêm margem de lucro constante, acompanhando a oferta e a demanda do mercado.
Com o término da entressafra da cana-de-açúcar, em março, o preço do litro do combustível na usina caiu de R$ 1,20 para R$ 0,80 no fim de maio. As informações são da Agência Câmara.