Desde seu lançamento em 2009, o Projeto AGORA vem realizando a cada ano iniciativas educacionais de grande alcance, com resultados expressivos. Em três anos, 2.839.000 estudantes e 50.200 professores em 16 mil escolas públicas de 11 estados foram impactados.
Iniciativas como o Desafio Mudanças Climáticas (2009) e o Estudo Municípios Canavieiros ( 2010 e 2011), levaram para dentro das salas de aula uma nova abordagem pedagógica relacionada ao setor sucroenergético no Brasil.
“As ações educacionais tem sido um dos aspectos mais bem sucedidos do AGORA, tanto pelos números atingidos quanto pelo retorno positivo e o entusiasmo demonstrado por educadores, pais e estudantes. São resultados valiosos e fundamentais para os objetivos do Projeto AGORA,” explica Adhemar Altieri, diretor de Comunicação Corporativa da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), uma das entidades e empresas que compõe o AGORA
Desafio Energia Mais Limpa
Seguindo esta fórmula, chega às escolas no final de julho, a nova iniciativa educacional do Projeto AGORA, o Desafio Energia+Limpa. Dirigido a mais de 900 mil alunos dos 8º e 9º anos da rede pública de ensino de dez estados brasileiros (SP, RJ, PR, MG, GO, MT, MS, AL, PE, PB) e o Distrito Federal (DF), a ação visa estimular o debate sobre os tipos de energia existentes, com destaque para a bioletricidade, energia limpa e renovável gerada também através do bagaço e da palha da cana-de-açúcar.
“É importante levar aos estudantes materiais didáticos atraentes, de alta qualidade, que mostrem as vantagens de se ter uma matriz energética sustentável. É preciso mostrar os desafios para as energias renováveis, inclusive os da energia gerada a partir da cana, uma fonte limpa e tão pouco aproveitada,” explica Zilmar de Souza, gerente de Bioeletricidade da UNICA. Ele lembra que a Bioeletricidade também já foi tema de uma iniciativa específica do Projeto AGORA, e que as informações geradas naquele esforço terão utilidade adicional para a nova ação.
Ao final do projeto, os estudantes terão a oportunidade de produzir uma carta dirigida à presidente da República, Dilma Rousseff, com o tema: “Que tipo de energia o Brasil precisa e de onde ela virá?” Os trabalhos mais criativos serão premiados.
“Como será o futuro energético do País se as fontes sustentáveis continuarem sem incentivos? No período de estiagem, quais os tipos de energia que podem suprir eventuais carências se os reservatórios das hidrelétricas baixarem demais? Essas e outras perguntas serão respondidas pelo material do Desafio Energia+Limpa. É fundamental levar a discussão sobre o futuro energético para dentro das salas de aula, porque é de lá que sairão os novos tomadores de decisões, ou seja, ali está o nosso futuro,” conclui Souza.