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Matriz energética será foco de seminário do Projeto AGORA em DF

1 de outubro de 2009

Um seminário de um dia, criado para deixar clara a necessidade urgente de se definir com clareza a composição da matriz energética brasileira, foi lançado em Brasília nesta quarta-feira (30/09/2009) pelo presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Marcos Jank, em um café da manhã com parlamentares, jornalistas e representantes do setor sucroenergético. Programado para o dia 14 de outubro no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, o seminário “O setor sucroenergético e o Congresso Nacional: construindo uma agenda positiva” é uma das iniciativa do Projeto AGORA.

“Foi uma boa oportunidade para detalhar o que pretendemos com este evento e explicar por quê essa discussão é tão essencial neste momento. A matriz energética brasileira é hoje uma das mais limpas do mundo, mas se não houver empenho, poderemos perder essa característica que hoje é reconhecida mundialmente e extremamente benéfica para o país,” explicou Jank.

Durante o seminário, serão divulgados oito estudos inéditos produzidos por alguns dos principais especialistas brasileiros em suas áreas de atuação. Conjuntamente, os estudos fazem um verdadeiro raio-x do setor sucroenergético, avaliando questões como o preço dos biocombustíveis, aspectos sociais, a produção de bioeletricidade a partir do bagaço da cana, a forte conexão entre as mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global e a produção e uso de biocombustíveis e os automóveis flex, entre outros pontos.

O Brasil tem hoje uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com 46% de toda a energia utilizada no país oriunda de fontes renováveis, sendo a energia proveniente da cana-de-açúcar (16%) a segunda mais utilizada, atrás apenas do petróleo e à frente da energia hidrelétrica. “Os trabalhos dos pesquisadores revelam o papel de vanguarda do setor sucroenergético, que já realiza há décadas no Brasil o que hoje é objetivo dos países mais avançados do planeta, ou seja, a chamada economia de baixo carbono. O risco de não trabalharmos para levar adiante o que já realizamos é o desperdício de uma situação privilegiada, que prioriza a energia limpa e a baixa emissão de carbono,” enfatiza o presidente da UNICA.

O Projeto AGORA, que realiza o seminário de 14 de outubro em Brasília, reúne empresas e entidades ligadas à produção de agroenergias renováveis em um projeto único e integrado de comunicação e marketing. Participam deste projeto a UNICA, as empresas Itaú-Unibanco, Monsanto, Basf, Dedini e SEW Eurodrive, além dos sindicatos estaduais dos produtores de açúcar e etanol de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.