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Plínio Nastari é o novo conselheiro do CNPE

18 de novembro de 2016

Indicado pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho, o presidente da Consultoria DATAGRO, Plínio Mário Nastari, é o novo integrante do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Segundo Portaria (nº 623) publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (18/11), o executivo atuará por dois anos como representante da sociedade civil por ser especialista em matéria de energia.

O diretor Executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Eduardo Leão de Sousa, acredita que Nastari poderá contribuir ainda mais para aumentar a presença das energias renováveis produzidas a partir da cana na matriz energética brasileira.

“Trata-se de um profissional altamente qualificado para a função de assessorar o presidente Temer na formulação de políticas e diretrizes na área energética que privilegiem fontes não poluentes. Especialmente diante dos compromissos assumidos no Acordo de Paris visando ‘descarbonizar’ a nossa economia nos próximos 14 anos”, afirma o executivo.

De acordo com o plano brasileiro contra as mudanças climáticas apresentado em dezembro de 2015 na Conferência do Clima (COP21), em Paris, e ratificado este ano pelo presidente da República, até 2030 o Brasil terá reduzir em 43% as suas emissões de gases de efeito estufa (GEEs) – com base nos níveis observados em 2005.

No que diz respeito exclusivamente ao setor sucroenergético, o compromisso prevê alcançar o índice de 18% de biocombustíveis sustentáveis na matriz energética e aumentar de 10% para 23% o uso de energias renováveis (solar, eólica e biomassa) na matriz elétrica.

Para que estas metas sejam atingidas, serão necessários investimentos de aproximadamente US$ 40 bilhões somente no setor sucroenergético, o que dependerá da definição, por parte do Governo, de regras claras e duradouras e que reconheçam as externalidade positivas do etanol e da bioeletricidade frente aos combustíveis fósseis e poluentes. A contrapartida será a geração de mais 750 mil novos empregos, entre diretos e indiretos, e uma redução da ordem de 570 milhões toneladas de CO2eq. até 2030.