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Programa Etanol Verde é finalista do Prêmio GreenBest

8 de abril de 2011

Internautas de todo o Brasil escolheram o Programa Etanol Verde como um dos finalistas na categoria “Energia” do Prêmio GreenBest, que reconhece as melhores iniciativas de sustentabilidade praticadas no País. O projeto, que há quase quatro anos vem promovendo a ampliação de diversas práticas sustentáveis no setor sucroenergético paulista, disputará o primeiro lugar com outras duas iniciativas: a “Energia Eólica” da empresa CPFL e o “Natureza Limpa” da Usina de Biogás do Aterro de Gramacho. O público tem até o dia 05 de maio para votar no vencedor, que deverá ser anunciado em 17 de maio.

Lançado em 2007, o Programa Etanol Verde é realizado conjuntamente pelas Secretarias da Agricultura e do Meio-Ambiente do Estado de São Paulo. Ricardo Viegas, gerente do projeto pela Secretaria do Meio Ambiente (SMA), ressalta que a indicação por voto popular “é um reconhecimento inédito em relação ao sério compromisso assumido pelas usinas sucroenergéticas em produzir o etanol e açúcar de forma ambientalmente correta em São Paulo.”

Além de projetos na área de “Energia”, esta primeira edição do GreenBest premiará outras 15 categorias, como Alimentação, Tecnologia, Transporte e Moda.

Premiação

Cada disputa vencida dá direito a um troféu e um diploma de ganhador. Além disso, todas as empresas, instituições e pessoas selecionadas como finalistas do Prêmio terão o direito a utilizar o selo eletrônico do GreenBest no seu site para indicar que a empresa, produto ou iniciativas foi selecionado entre os melhores do Brasil. O selo também poderá ser aplicado em sites de fornecedores e parceiros dos finalistas.

Protocolo Agroambiental

Idealizado para incentivar a produção sustentável de biocombustível a partir da cana-de-açúcar, o Etanol Verde acabou originando a assinatura de outro importante documento em defesa do meio ambiente, o Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético. O compromisso reforça ações que reforçam a expansão sustentável da atividade canavieira no Estado de São Paulo.

Entre as principais metas do Protocolo estáo a antecipação do fim da queima da palha de cana para 2014 em áreas plana e 2017 nas com inclinação superior a 12 graus. Esses prazos antecipam o que está previsto em lei em sete e 14 anos respectivamente.

“Graças em grande medida ao Protocolo, o índice de mecanização da lavoura de cana já ultrapassa a marca dos 60% em São Paulo, devendo atingir 70% na safra 2011/2012,” afirma Marcos Jank, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), que é signatária do Protocolo.

Firmado durante a realização da edição inaugural do Ethanol Summit, em 2007, com a presença do então governador José Serra e do secretário de Estado de Meio Ambiente, Xico Graziano, o documento é um acordo de adesão voluntária que já conta com a participação de mais de 90% das usinas paulistas. O Protocolo também prevê a proteção de matas ciliares e a reconstituição de vegetação nativa nas nascentes de rios, além de promover a conservação do solo e a redução no consumo de água no processamento de cana.