O Brasil precisa aprimorar com rapidez um marco regulatório que traga segurança jurídica de médio e longo prazos para os investimentos em biocombustíveis, afirmou nesta quarta-feira (14/10) o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Marcos Jank, na abertura do seminário “O Setor Sucroenergético e o Congresso Nacional: construindo uma agenda positiva” na Câmara dos Deputados, em Brasília.
“É absolutamente necessária e urgente a definição de uma matriz energética consistente, de longo prazo, baseada em critérios de sustentabilidade na produção e no uso dos combustíveis. O Brasil pode se consolidar como líder global em energia, seja ela fóssil ou renovável, se souber estabelecer metas, cenários e incentivos claros para cada componente de sua matriz energética”, enfatizou Jank.
Estande do Projeto AGORA em Brasília O seminário é uma das ações do Projeto AGORA – Agroenergia e Meio Ambiente, iniciativa de comunicação institucional da cadeia produtiva sucroenergética que visa transmitir à classe política e à opinião pública os benefícios das energias renováveis. O Projeto conta com o apoio da UNICA, das empresas Monsanto, Itaú-Unibanco, Dedini, Basf e Sew Eurodrive e dos principais sindicatos de produtores e fornecedores de cana da Região Centro-Sul.
Estudos matriz energética
Os estudos, realizados por reconhecidos pesquisadores brasileiros, mostram dados e conclusões sobre o mapeamento da cadeia sucroenergética, à geração de empregos no setor, os benefícios à saúde pública, a redução de emissões de gases de efeito estufa pelo etanol de cana, além de fazer uma avaliação dos veículos flex no País.