undefinedNos últimos três anos, 171 usinas já assinaram o Protocolo Agroambiental, que estabelece uma série de compromissos e diretivas técnicas relacionadas às indústrias sucroenergéticas do Estado de São Paulo. De dezembro de 2009 a janeiro de 2010, o aumento da adesão foi de 7,55% com a inclusão de 12 usinas.
“Estamos bastante motivados com o crescimento destes números de forma consistente, o que obviamente implica em uma série de compromissos importantes para a nossa indústria,” avalia o assessor de responsabilidade ambiental corporativa da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Daniel Lobo.
Firmado em 2007, o Protocolo detalha, por exemplo, procedimentos para a antecipação legal do fim da colheita de cana com o uso de fogo até 2014 para área mecanizáveis e 2017 para áreas mais inclinadas, hoje consideradas não mecanizáveis. De acordo com estudos da UNICA, até dezembro de 2017, somente em relação à queima da palha da cana, serão 8,5 milhões toneladas de CO2 que deixarão de ser emitidas com o fim do uso do fogo.
Estima-se que a redução da queima da palha da cana e a co-geração nas usinas do Estado, juntamente com a manutenção e recuperação de matas ciliares, evitarão que 62,5 milhões de toneladas de dióxido carbônico (CO2) sejam emitidas até 2017.
Agenda intensa
Lobo acrescenta que a consolidação do Protocolo, que quando surgiu foi criticado por ser de adesão voluntária, mostra-se hoje um importante instrumento de avaliação do desempenho ambiental do setor. “O tempo está mostrando que a idéia era boa e os resultados são reais,” acrescentou.
Ele lembrou ainda que o Protocolo vem gerando outros resultados positivos, entre eles o fomento à pesquisa para o aproveitamento energético da palha da cana e a busca por uma transição do sistema de colheita de cana queimada para a colheita de cana crua, em especial no caso dos pequenos e médios plantadores de cana com áreas de até 150 ha.
É crescente também a participação de empresas do setor em programas de requalificação de mão-de-obra para garantir a empregabilidade após o fim da queima.
Banco de dados
A atualização dos dados da safra 2009-2010 do Protocolo está em andamento, informa Daniel Lobo, assessor de responsabilidade ambiental corporativa da UNICA. “Até o momento foram recebidos 134 das 171 planilhas que mostram como cada usina pretende atingir seus objetivos”, afirmou.
Em julho deste ano a UNICA publicará a versão 2010 do seu relatório de sustentabilidade no modelo GRI (Global Reporting Iniciative, na sigla em inglês). Na nova edição constarão os números atualizados referente às áreas mecanizadas, matas ciliares e uso de água.
De acordo com Lobo, os dados consolidados serão apresentados com todas as usinas signatárias do Protocolo e que são associadas da UNICA. Também constarão no relatório as iniciativas sociais das usinas associadas.
undefinedNos últimos três anos, 171 usinas já assinaram o Protocolo Agroambiental, que estabelece uma série de compromissos e diretivas técnicas relacionadas às indústrias sucroenergéticas do Estado de São Paulo. De dezembro de 2009 a janeiro de 2010, o aumento da adesão foi de 7,55% com a inclusão de 12 usinas.
“Estamos bastante motivados com o crescimento destes números de forma consistente, o que obviamente implica em uma série de compromissos importantes para a nossa indústria,” avalia o assessor de responsabilidade ambiental corporativa da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Daniel Lobo.
Firmado em 2007, o Protocolo detalha, por exemplo, procedimentos para a antecipação legal do fim da colheita de cana com o uso de fogo até 2014 para área mecanizáveis e 2017 para áreas mais inclinadas, hoje consideradas não mecanizáveis. De acordo com estudos da UNICA, até dezembro de 2017, somente em relação à queima da palha da cana, serão 8,5 milhões toneladas de CO2 que deixarão de ser emitidas com o fim do uso do fogo.
Estima-se que a redução da queima da palha da cana e a co-geração nas usinas do Estado, juntamente com a manutenção e recuperação de matas ciliares, evitarão que 62,5 milhões de toneladas de dióxido carbônico (CO2) sejam emitidas até 2017.
Agenda intensa
Lobo acrescenta que a consolidação do Protocolo, que quando surgiu foi criticado por ser de adesão voluntária, mostra-se hoje um importante instrumento de avaliação do desempenho ambiental do setor. “O tempo está mostrando que a idéia era boa e os resultados são reais,” acrescentou.
Ele lembrou ainda que o Protocolo vem gerando outros resultados positivos, entre eles o fomento à pesquisa para o aproveitamento energético da palha da cana e a busca por uma transição do sistema de colheita de cana queimada para a colheita de cana crua, em especial no caso dos pequenos e médios plantadores de cana com áreas de até 150 ha.
É crescente também a participação de empresas do setor em programas de requalificação de mão-de-obra para garantir a empregabilidade após o fim da queima.
Banco de dados
A atualização dos dados da safra 2009-2010 do Protocolo está em andamento, informa Daniel Lobo, assessor de responsabilidade ambiental corporativa da UNICA. “Até o momento foram recebidos 134 das 171 planilhas que mostram como cada usina pretende atingir seus objetivos”, afirmou.
Em julho deste ano a UNICA publicará a versão 2010 do seu relatório de sustentabilidade no modelo GRI (Global Reporting Iniciative, na sigla em inglês). Na nova edição constarão os números atualizados referente às áreas mecanizadas, matas ciliares e uso de água.
De acordo com Lobo, os dados consolidados serão apresentados com todas as usinas signatárias do Protocolo e que são associadas da UNICA. Também constarão no relatório as iniciativas sociais das usinas associadas.