fbpx

Etanol na Stock Car combina sustentabilidade e velocidade

26 de março de 2010

undefinedA corrida deste domingo (28/03), que abre a temporada 2010 da principal categoria do automobilismo nacional, a Stock Car, segue uma tendência que vem sendo observada em algumas das principais categorias do automobilismo mundial. Após um intervalo de pouco mais de uma década, a Stock Car volta a utilizar etanol em substituição a combustíveis fósseis, combustível que já havia utilizado por 19 anos, até 2000.

A conversão da categoria de volta para o etanol tem apoio da Bosch, que desenvolveu o sistema de alimentação, da Esso-Cosan, fornecedora oficial do combustível para a categoria, e da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA). “É uma re-estréia, já que a Stock Car utilizou etanol por quase duas décadas. É com grande satisfação que a UNICA apóia esta iniciativa, na mesma linha do compromisso que mantemos desde o início de 2009 como fornecedores oficiais do etanol utilizado nas competições da Formula Indy,” comentou o diretor de Comunicação Corporativa da UNICA, Adhemar Altieri.

Para viabilizar a volta do etanol à categoria, um novo motor V8, com 520 cavalos, foi desenvolvido juntamente com a introdução de uma série de novidades, que acentuam a nova fase sustentável da Stock Car. São motores movidos exclusivamente a etanol, equipados com um novo sistema de injeção eletrônica que substitui os carburadores, reduzindo em dez vezes a emissão de CO2 e equivalentes – os gases que causam o efeito estufa.

De volta as origens

Durante 19 anos, de 1981 até 2000, a Stock Car utilizou etanol como combustível oficial. A partir de 2000 até o final da temporada de 2009 a Stock usou gasolina. Para o piloto Ingo Hoffman, o maior campeão da história da categoria, com doze títulos conquistados, a volta do etanol significa uma volta às origens.

“O Etanol praticamente nasceu junto com a Stock Car. Foi quando o governo brasileiro, devido à crise do petróleo, proibiu a realização de corridas de automóveis no País. A solução, então, foi partir para o etanol,” relembra Hoffman.