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Recorde na produção de veículos confirma a preferência do consumidor pelo modelo flex

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12 de agosto de 2008


A divulgação dos resultados recordes de produção da indústria automobilística no Brasil, que se tornou o sexto produtor mundial de veículos, mostra que continua crescendo a adesão dos consumidores aos modelos do tipo flex. Do total de veículos leves licenciados no primeiro semestre de 2008, 87,6% foram do tipo bicombustíveis (movidos a etanol ou gasolina), contra 7,9% dos modelos a gasolina. No mesmo período do ano passado, foram 85,6% e 10,5%, respectivamente.


Também no primeiro semestre foi atingido outro marco emblemático: em fevereiro de 2008 pela primeira vez o consumo de etanol superou o de gasolina no Brasil.


A opção pelos modelos flex tem ocorrido pelos apelos em várias frentes que esses veículos representam.  Além de permitir que o consumidor opte pelo combustível mais barato, destaca-se o aspecto ambiental, pelas virtudes de menor emissão de gases causadores do efeito estufa. Ao rodar 100 km movido apenas com etanol, um veículo deixa de emitir cerca de 240 quilos de CO2 (gás carbônico, que contribui para o aquecimento global) que seriam produzidos se for usada gasolina.


O benefício ao meio ambiente fica mais claro quando olhamos em uma perspectiva de médio prazo. Entre o lançamento dos modelos flex em março de 2003 e julho de 2008, 40,7 milhões de toneladas de gás carbônico deixaram de ser emitidas na atmosfera. Este efeito corresponde à ação, por 20 anos, de 130 milhões de árvores. Estas projeções foram feitas com base em metodologia de cálculo da SOS Mata Atlântica, desenvolvida com apoio da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (ESALQ/USP) e da consultoria Key Associados.


O aspecto econômico não pode ser desconsiderado. Enquanto o barril de petróleo vem batendo recordes de preço, em termos reais (descontado o efeito da inflação), hoje o consumidor paga apenas 30% do que despendia para encher o tanque com etanol na implantação do Proálcool, há mais de trinta anos. Além disso, pode abastecer seu carro em qualquer um dos mais de 33 mil postos de combustível do país, que, pela lei, têm que ter pelo menos uma bomba dedicada ao etanol.