No seminário “Avaliação da Opção de Biocombustível” realizado, em Paris, entre 20/06 e 21/06, noticiado no Notícia Única 1404, de 24/06/2005, foram discutidas e analisadas diversas alternativas à matriz energética baseada no combustível fóssil.
Uma das sessões do seminário foi dedicada à experiência do Brasil na produção, distribuição e no consumo de etanol. Sobre as conclusões e repercussões do evento, foram destacadas por analistas a expansão no uso de fontes renováveis de energia, a utilização de vários tipos de matéria-prima para extração de álcool – com vantagens para a cana-de-açúcar -, a visão das empresas petrolíferas com relação ao etanol, a possibilidade de países em desenvolvimento investirem na área de bioenergia pelo recebimento de créditos, referentes ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto.
Na oportunidade, chegou-se a consenso em três pontos importantes para a mensuração de custos e viabilidade de crescimento do mercado de biocombustíveis, quais sejam a disponibilidade do recurso natural e a capacidade de tornar intensiva sua utilização, o avanço e maturação da tecnologia utilizada para produção e a criação de regras claras que devem ser formuladas pelos governos.