Elizabeth Farina, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), cujas empresas associadas representam 60% da produção de cana-de-açúcar no Brasil, comenta os padrões de combustíveis renováveis apresentados na quarta-feira (23/11) pela Agência Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês):
“Os produtores brasileiros de etanol de cana reconhecem a importância da EPA por sua liderança e apoio aos combustíveis renováveis avançados, categoria em que se enquadra o etanol de cana-de-cana brasileiro. Ao estabelecer um volume final de biocombustíveis avançados para 2017 maior do que o proposto no requerimento do último mês de maio, a Agência destaca a grande importância dos benefícios econômicos e ambientais gerados pela utilização dos biocombustíveis.
As crescentes exigências para os biocombustíveis ajudam a assegurar a continuidade no acesso dos norte-americanos ao etanol de cana, um dos avançados mais limpos e comercialmente disponíveis da atualidade. Este sinal de apoio também estimulará inovações e aumentará a produção de biocombustíveis de segunda geração (2G), que possuem um enorme potencial para aumentar a produtividade de etanol por hectare e a desobstrução do uso de novas matérias-primas para este fim.
Estamos seguros que o Brasil tem desempenhado papel fundamental no fornecimento aos EUA de um combustível de baixo carbono limpo e renovável. Nos últimos quatro anos, aproximadamente 4,5 bilhões de litros de etanol de cana importados do Brasil abasteceram veículos americanos. Neste período, o País forneceu 10% de todo os biocombustíveis avançados usados nos EUA.
Com as condições de mercado adequadas, o Brasil tem capacidade de prover aos EUA quantidades significativamente maiores de biocombustível avançado do que os mais de 750 milhões de litros determinados pela regra da EPA para 2017. Juntos, Brasil e EUA têm construído um mercado global de biocombustíveis, e estamos dispostos a seguir em frente garantindo que o caminho para um transporte sustentável seja trilhado com os biocombustíveis renováveis.”
Elizabeth Farina, presidente da UNICA