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UNICA debate modelos de negócios que incentivem a produção de etanol em vários países

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12 de maio de 2009

Eliminar os subsídios governamentais concedidos à produção de etanol em alguns países, derrubar barreiras tarifárias e não-tarifárias de comércio e incentivar o desenvolvimento da produção de biocombustíveis de forma sustentável. De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), estas são propostas fundamentais para a criação de um modelo de negócios que, de fato, favoreça o crescimento da indústria de etanol pelo mundo.  A mensagem foi apresentada pela relações institucionais da entidade na América do Norte, Letícia Phillips, que participou, nesta quinta feira (07/05/09), de uma mesa redonda sobre a “Produção e Desenvolvimento do Etanol” na sede das Organizações das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA).

 

Phillips lembrou que a criação de um modelo bem-sucedido de negócios do etanol também exigirá a elaboração de métodos mais adequados para se calcular a demanda mundial por combustíveis limpos e renováveis nos próximos anos. “Uma previsão mais abrangente sobre o consumo de etanol no futuro também é um detalhe importante para se constituir um modelo que garanta o desenvolvimento de um mercado internacional para o álcool combustível”, destacou.

 

O encontro em Nova York contou com a presença de mais de 40 representantes dos setores público e privado dos EUA, República Dominicana e Brasil, incluindo o secretário de Estado responsável pela Comissão Nacional de Energia dominicana, Aristides Fernadez Zucco, e o ministro-conselheiro da missão do Brasil na ONU, Guilherme Patriota.

 

A produção sustentável do etanol também foi tema de discussão entre os participantes da reunião. Phillips aproveitou a oportunidade para apresentar os projetos sociais das usinas associadas à UNICA, divulgados recentemente no relatório de sustentabilidade organizado pela entidade. A publicação  apresenta mais de 600 projetos conduzidos pelas usinas brasileiras em 2008, quando foram investidos R$ 160 milhões nas esferas social, ambiental e econômica das empresas, beneficiando quase 500 mil pessoas.

 

Segundo Phillips, a discussão foi o início de uma série de debates que acontecerão nos EUA e na República Dominicana sobre práticas economicamente viáveis, ecologicamente corretas e socialmente justas a serem adotadas pelas indústrias de etanol presentes naqueles países. “A UNICA será parte dessa iniciativa, liderando o debate e apresentando os exemplos seguidos por suas associadas”, ressaltou a executiva.

 

O encontro realizado em Nova York foi organizado pela Fundação Aliança Público-Privada e pela empresa de marketing interativo Research Pays.