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Unica defende cultivo da cana no Senado

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4 de setembro de 2007

Em 29/08, a consultora da Unica, Laura Tetti, além de Luiz Cortês, professor de Engenharia Agrícola da Unicamp; Manoel Régis Lima Verde Leal, doutor do Centro Nacional de Energia Alternativa; e o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) foram convidados pela Subcomissão Permanente dos Biocombustíveis para um audiência pública com o intuito de discutir o impacto da produção de etanol no meio ambiente. Os participantes defenderam a ampliação das plantações de cana-de-açúcar e a utilização do uso de etanol como combustível alternativo ao petróleo.

 

 

A consultora da Unica explicou que a cana é uma das atividades que apresenta o mais baixo índice de erosão do solo e fez uma comparação entre a cana e a soja, afirmando que esta última apresenta um nível de erosão 62 vezes maior do que a cana. Laura ainda afirmou que , existe uma discussão emocional em torno da ampliação das plantações da cana de açúcar para uso do etanol, baseada em projeções e mazelas praticadas pelo setor no passado. No fim de sua apresentação, a consultora falou sobre a queima da cana. De acordo com ela, associar a queima com a questão da cana seria um erro conceitual.

 

 

IAA

Três senadores da subcomissão de biocombustíveis, João Tenório (PSDB-AL), Jonas Pinheiro (DEM-MT) e César Borges (DEM-BA) são contra a proposta de recriação do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA). Os senadores mostraram que o setor cresceu muito em virtude da ação da iniciativa privada, embora tenham manifestado a necessidade de novas políticas públicas para que se alcance uma maior desconcentração da produção sucroalcooleira.

 

 

João Tenório, o presidente da subcomissão, informou que na época do IAA, o Brasil tinha uma produção de álcool absolutamente incipiente; hoje, produz 20 bilhões de litros desse combustível. Na opinião do senador, tais números demonstram que a liberdade do setor de atuar sem as amarras do Estado favoreceu a produção.