Moderno, eficiente e competitivo, o agronegócio nacional, indutor de prosperidade econômica e socioambiental, sobrevive graças ao esforço de pequenos, médios e grandes empresários do campo. No Dia do Agricultor, comemorado na quinta-feira (28/07), a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) homenageou os empreendedores rurais do Brasil, líder mundial na produção e exportação de açúcar, café, soja, carnes, suco de laranja e etanol de cana, o bicombustível mais sustentável do mundo.
Dados da UNICA, entidade que agrega produtores de 50% do etanol e 60% do açúcar fabricados pelo Brasil, traduzem a importância do setor sucroenergético nacional para o desenvolvimento do País, responsável por 20% da produção e 40% das exportações de açúcar no mundo. Em relação ao biocombustível de cana, que segundo a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, em inglês) é um dos mais avançados existentes, somos o segundo no ranking (25% da produção e 37% das exportações).
Atualmente, o sistema agroindustrial canavieiro, que incorpora uma ampla gama de agentes e empresas – mais 370 usinas e cerca de 70 mil fornecedores de cana –, gera mais de 1 milhão de empregos diretos e movimenta um valor bruto que supera os US$ 100 bilhões anualmente.
De acordo com registros históricos, foi na Nova Guiné que o homem teve o primeiro contato com a cana-de-açúcar, que depois foi levada para a Índia e Egito. No século X, os árabes introduziram a planta na Sicília e Espanha. O açúcar, então, passou a ser um dos principais produtos comercializados entre o Ocidente e o Oriente, onde o ingrediente era comprado a peso de ouro pela nobreza europeia e asática.
Passagem obrigatória de navios mercantes que abasteciam a Europa com diversos tipos de especiarias, a Ilha da Madeira (Portugal) foi a última parada da cana antes de chegar às Américas, no século XV. Genro de um grande produtor canavieiro, Cristóvão Colombo levou as primeiras mudas da planta em sua segunda viagem ao continente, especificamente na República Dominicana.
No Brasil, onde encontraria as condições ideia para o seu cultivo, a cana chegou oficialmente com o explorador Martim Affonso de Souza, em 1532. Na Capitania de São Vicente, construiu-se o primeiro engenho do País, mas foi nos Estados de Pernambuco e Bahia que a cultura se expandiu nos primeiros séculos de cultivo.
Atualmente, o Centro-Sul do Brasil abriga os maiores produtores de açúcar e etanol do mundo. Na safra passada (2015/2016), a região teve moagem recorde de 617,65 milhões de toneladas de cana, um crescimento de 8% sobre o ciclo anterior (2014/2015).
Postagem no Facebook da UNICA alcançou mais de 10 mil pessoas