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União ETH-Brenco segue tendência de consolidação do setor

17 de fevereiro de 2010

undefinedO surgimento de uma empresa resultante da combinação de ativos da ETH e da Brenco significa um passo importante em direção a consolidação do setor sucroenergético brasileiro.  A criação da nova companhia, chamada ETH Bioenergia, foi anunciada nesta quinta-feira (18/02/2010), em São Paulo (SP). Na opinião do presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Marcos Jank, a terceira grande transação de 2010 envolvendo empresas do setor deve continuar a trazer ganhos de escala e eficiência para produtores e consumidores no Brasil.

“ETH e Brenco tem origens similares e projetos arrojados que agregam tecnologia de ponta e objetivos ambiciosos, portanto a união das duas em uma única empresa deve reforçar essa estratégia e acelerar resultados,” comentou o Jank. O executivo lembrou que o projeto de construção de um alcoolduto, parte dos planos da Brenco, será encampado pela nova empresa, que vai se chamar ETH Bioenergia.

A fusão ETH-Brenco também fortalece a presença do capital brasileiro, que mesmo com as transações recentes envolvendo empresas multinacionais, continua fortemente majoritário no setor sucroenergético. “Tanto ETH quanto Brenco nasceram com planos de expansão, contemplando inclusive a produção fora do Brasil. Juntas, elas formam um novo e importante participante do setor, com perfil fortemente focado na energia e porte para continuar pensando grande,” concluiu. Cerca de 85% de toda a cana moida pela ETH Bioenergia será dedicada à produção de etanol, e as nove usinas da empresa pretendem produzir, até 2012, cerca de 2.700 GWh de energia elétrica a partir de biomassa (bagaço de cana).

O diretor técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues, acrescenta um aspecto que diferenciava tanto Brenco quanto ETH enquanto empresas novas no setor, e que deve ser preservado dentro da nova empresa: “As duas nasceram com propostas de envolvimento amplo e bastante positivo com as comunidades no entorno de suas usinas, todas elas localizadas nas fronteiras de expansão do setor, no oeste paulista e no centro-oeste do país. Essa característica, comum às duas empresas, é muito importante para as comunidades próximas às usinas, e certamente será mantida,” concluiu.