undefinedA utilização do etanol combustível pelos proprietários de carros flex terá evitado a emissão de 80 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) na atmosfera de 2003 ao final de 2009. A marca, prevista pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), deve ser atingida de acordo com o ritmo histórico das últimas medições feitas pelo “Carbonômetro”, ferramenta que estima a quantidade do poluente que deixou de ser emitida graças ao consumo do combustível renovável por carros bicombustíveis desde que eles chegaram ao Brasil, há seis anos. Para saber mais, acesse o site http://www.etanolverde.com.br/.
O consultor de tecnologias e emissões da UNICA, Alfred Szwarc, aponta a marca de 80 milhões de toneladas em decorrência principalmente após a prorrogação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros flex, anunciada na segunda quinzena de novembro pelo Governo Federal.
“Em novembro, o Carbonômetro apontou o que foram evitadas mais de 79 milhões de toneladas de CO2, número que poderá crescer ainda mais em função de um aumento nas vendas de veículos flex, o que deverá estimular ainda mais o consumidor a optar pelo uso do etanol”, avalia Szwarc.
De janeiro a novembro deste ano foram licenciados mais de 2,4 milhões de carros flex no mercado nacional, de acordo com informações da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Em novembro, a fatia de vendas de carros flex em relação ao total de veículos comercializados no Brasil (ciclo Otto: flex e gasolina) cravou um percentual de 92%.
O total de CO2 que deixou de ser emitido pelos carros flex graças a preferência do consumidor brasileiro pelo etanol em vez de gasolina, segundo a Organização Não-Governamental SOS Mata Atlântica, equivale ao plantio e manutenção de mais de 250 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos.
Veja, abaixo, mês a mês, a quantidade (em milhões de toneladas) de CO2 evitada com o uso de etanol nos carros flex desde janeiro de 2008, de acordo com o Carbonômetro: