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VIRADOURO SERÁ A PRIMEIRA A NEUTRALIZAR EMISSÕES DE CO2 NA HISTÓRIA

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19 de fevereiro de 2009

Uma parceria inédita entre a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e a Viradouro, do Rio de Janeiro, fará com que a escola seja a primeira na história dos desfiles de Carnaval a neutralizar as emissões de gases de efeito estufa, por meio do plantio de árvores. As emissões consideradas incluem o trabalho de desenvolvimento e construção do desfile, o uso de energia pela equipe da escola e seus fornecedores e as ligadas ao desfile em si, como o uso de motores e geradores para movimentar e iluminar os carros alegóricos.

Ao tomar conhecimento do enredo da Viradouro para 2009, a UNICA decidiu apoiar o esforço da escola. “Trata-se de uma retratação emocionante da experiência brasileira de produção e uso de biocombustíveis, particularmente o etanol de cana, peça principal do carro abre-alas”, afirmou o presidente da UNICA, Marcos Jank.

“A Viradouro está de parabéns por abordar um tema altamente relevante, que é a busca por soluções para as mudanças climáticas, assunto em que o Brasil é exemplo a ser seguido, graças em grande parte a seu projeto, reconhecido mundialmente, de produção e uso de etanol de cana”, completou Jank.

Viradouro em 2009: canavial, no abre alas Além do carro abre-alas simbolizando um canavial, o desfile da Viradouro, que este ano terá 3,9 mil integrantes, inclui elementos simbolizando usinas e uma batalha simbólica entre combustíveis renováveis, apresentados como a solução “verde” para o futuro, e os combustíveis fósseis, com figuras em fantasias escuras e sombrias, acompanhadas de esqueletos “jurássicos”. O samba-enredo tem frases como “O fóssil é passado, ‘véi’, se liga no combustível do futuro…”, e “a onda massa é a biomassa!” em referência à produção crescente de bioeletricidade nas usinas, a partir do bagaço de cana-de-açúcar.O relatório de gases causadores do efeito estufa (GEFs) gerados pela Viradouro foi elaborado pela Key Associados, empresa sediada em São Paulo que utiliza critérios e padrões seguidos por órgãos internacionais como o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU (IPCC).
O total geral de emissões superou 51 toneladas de CO2 e equivalentes, o que exigirá o plantio de 166 árvores, considerando que cada árvore retém, ao longo de aproximadamente 20 anos, pouco mais de 312 quilos de CO2 e equivalentes. O plantio das árvores será executado pela Fundação SOS Mata Atlântica, dentro de seu Programa Florestas do Futuro.