Uma manhã enriquecedora, em que 35 estudantes de Jaboticabal, cidade do interior paulista, puderam acompanhar de perto as atividades da Usina Santa Adélia, examinando temas abordados ao longo de cinco meses em sala de aula. A visita, ocorrida no dia 29 de outubro, foi realizada no contexto do “Estudo Municípios Canavieiros – Bioeletricidade,” iniciativa educacional do Projeto AGORA, que tem por objetivo estimular, no meio estudantil, a discussão sobre os tipos de energias limpas existentes na matriz energética brasileira.
Na visita, alunos do 8º ano da Escola Estadual Aurélio Arrobas Martins, acompanhados por três professores, conheceram em detalhes todas as fases da produção de açúcar, etanol e bioeletricidade: do desenvolvimento de novas variedades ao plantio e colheita da cana mecanizada, passando pela moagem, fermentação, destilação, cogeração, reuso e reciclagem de resíduos e insumos.
“Ver o funcionamento das caldeiras, e a forma como a palha e o bagaço da cana são transformadas em energia, acrescentou de forma significativa ao conteúdo ensinado,” afirmou a professora de geografia, Roseli Talarico. A visita também será tema do vídeo de encerramento do “Estudo Município Canavieiros.” O filme, produzido em formato de reportagem, teve roteiro e participação efetiva dos alunos e será divulgado até o final deste ano.
Utilizando uma câmera, microfone e criatividade de sobra, os “jovens jornalistas,” enfatizaram em seus questionamentos o dia a dia da Usina Santa Adélia, do plantio da cana ao uso e eficácia da bioeletricidade. Os especialistas da empresa, de forma didática, destacaram o reaproveitamento de 100% da biomassa para a geração de energia, bem como a produção sustentável adotada pelo setor sucroenergético.
Também participaram do vídeo o gerente de Relacionamento com Fornecedores, Arlindo José Lima de Carvalho; o supervisor da Fábrica de Açúcar e Etanol, Carlos Antonio Pita; o supervisor de Elétrica e Instrumentação, Sílvio José Pereira; a analista de Comunicação, Cássia Fernandes e o coordenador de Operações, Everton Leandro Gorni.
“Optamos pela Santa Adélia por ser uma usina com práticas e instalações exemplares e por sua larga experiência em receber visitas. Por se tratar de um grupo de jovens estudantes, o atendimento diferenciado e a capacidade de fornecer informações claras e objetivas sobre o processo produtivo da cana também pesou bastante na escolha,” explicou a coordenadora do AGORA, Amanda Turano.
Como parte da iniciativa educacional, a Santa Adélia também recebeu no período da tarde 40 profissionais de educação da rede pública de Jaboticabal, Bebedouro, Sertãozinho e Taquaritinga. Assim como os estudantes, os educadores puderam ver na prática o que ensinaram nas escolas.
“Este encontro foi muito importante para informar adequadamente a comunidade e conscientizar sobre os impactos positivos de natureza econômica, social e ambiental, que uma usina produz para aqueles que vivem no seu entorno. Uma coisa é ouvir, outra é ver na prática,” afirmou a analista de Comunicação da Santa Adélia, Cassia Mongon Fernandes.
As iniciativas educacionais do Projeto AGORA, já em seu quinto ano, foram criadas para combater mitos e informações distorcidas que circulavam com frequência em regiões onde a indústria da cana está presente. Ao longo de suas atividades pedagógicas, o AGORA já atingiu quase 4 milhões de estudantes e 63 mil professores, em 30 mil escolas públicas de 11 estados brasileiros.
Os materiais utilizados nas ações educativas do Projeto estão disponíveis para download nas páginas específicas de cada iniciativa, que podem ser acessadas por meio do site do Projeto AGORA.